Hoje, 22 de Fevereiro, na Igreja Católica celebramos a festa da Cátedra de São Pedro. É uma ocasião que nos é oferecido para meditarmos a peculiar missão que Jesus confiou ao pobre pescador da Galileia. O símbolo da Cátedra (cadeira) mete em evidência a missão de mestre e pastor que Jesus confiou a Pedro, indica, portanto a posição como preeminente no colégio apostólico, demostrada na explícita vontade de Jesus que lhe atribui o papel de “apascentar” o rebanho, isto é de guiar o povo de Deus, aqueles que dariam crédito a Jesus Cristo.
Ao centro da Liturgia de hoje esta a ideia da paternidade de Deus. O próprio Jesus afirma que Pedro, respondendo sobre a identidade de Jesus reconhecendo-o Messias, falou por inspiração de Deus: “feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus”. De facto é de Deus que provém tudo o que bom e tudo o que é verdadeiro. Também Jesus é dócil ao pai. Não escolhe arbitrariamente o primeiro (no serviço) entre os seus apóstolos mas deixa que seja Deus a manifestar a sua escolha e só depois, quando o reconhecimento de Pedro indica inequivocamente a escolha de do Pai, diz a Simão: “Tu es Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Estamos diante de um reconhecimento recíproco, baseado na iniciativa do Pai. Pedro reconhece em Jesus o Filho de Deus e Jesus, da parte sua, reconhece em Pedro a pedra fundamental da sua Igreja.
O Evangelista Mateus é cuidadoso em afirmar que a compreensão de que Jesus é Filho de Deus não é fruto da carne ou do sangue mas é dom de Deus. O Evangelista sabe muito bem que somente a luz que vem de Deus faz compreender o mistério profundo de Jesus…
Nos versículos que seguem o Evangelista afirma que chegou o tempo para para um novo anúncio: da revelação de Jesus Messias se passa à revelação de Jesus como Filho do homem sofredor. Diante deste anúncio da paixão nasce uma incompreensão, desta vez não da parte da multidão mas da parte dos próprios discípulos que não aceitam que o Messias de Deus possa sofrer. Mateus quer dizer-nos que a Cruz faz parte do plano salvífico. Porque na Cruz fica evidente que Deus não toma parte em nenhum evento de morte e de pecado. O Deus de quem Jesus é o Messias é um Deus que não tolera o mal.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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