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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Para ti, ilustre Teófilo

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                                                                                                “Para ti, ilustre Teófilo” Lucas dedica-nos o seu Evangelho. E chama-nos Teófilo (= “amigo de Deus”)! Um nome que ainda ninguém tinha sonhado dar-nos: “Amado por Deus”! Teófilo representa todos aqueles que, em qualquer lugar e em qualquer tempo, procuram apaixonadamente a Deus. Além disso, Lucas afirma que investigou cuidadosamente para que tivéssemos um conhecimento seguro sobre Jesus. Este não é um produto da fantasia, imaginação ou ideologia. Jesus viveu num lugar e num tempo concreto. O Evangelho não é uma recolha de “pílulas de sabedoria” para viver melhor, nem um amontoado de histórias épicas, nem um livro de histórias sagradas. O Evangelho é a história de um encontro, de uma experiência, de um amor, de um sonho realizado: o de Deus e o teu! Deus nos caminhos de Nazaré Jesus é o sonho de Deus realizado! Em Nazaré fecham-se os livros e abre-se a vida, passa-se do papel ao

Para que sejam um!

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Hoje, sexta feira, dia 18 de Janeiro iniciamos a assim chamada Semana de Oração pela unidade dos cristãos que se prolonga até o dia 25, festa da conversão de São Paulo. Este ano o tema de reflexão e oração inspira-se no capítulo 6, versículos 6 a 8 do livro do profeta Miqueias: “O que Deus espera de nós” e foi proposto pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia. Caros ouvintes, Jesus Cristo sendo um com o Pai e o Espírito Santo deixou também uma só Igreja seu corpo místico. Ora esta unidade original que o próprio Jesus quis e pediu ao Pai que no-lo concedesse foi, por causa dos nossos pecados e falta de fé destruída. Assim, hoje, os cristãos se apresentam ao mundo divididos, fragmentados fazendo sim que o seu testemunho perdesse credibilidade, fiabilidade.  Se Cristo é um só, como é possível estarmos divididos e pior ainda de costas voltados, cada um puxando brasa para a própria sardinha.  A divisão na Igreja, internamente e externamente, é um grande mal. Um grande

Morrer servindo...

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Quando ainda vivia em Itália, à tarde, nós os freis, reuníamos no coro (espaço de oração dos freis) atrás do altar principal da igreja, onde a fraternidade reza, para celebrar as vésperas (oração da tarde). Procurávamos cantar o hino e algum outro salmo e no fim o Magnificat… depois é o momento das invocações e preces e no fim destas breves orações líamos o “necrológio”: são os nomes dos freis mortos naquele determinado dia. Freis que viveram antes de nós ao longo dos séculos da nossa história de Irmãos Menores Capuchinhos. Gostava muito daquele momento: tinha em si uma certa humilde solenidade. Começava-se dizendo a data do dia corrente. Por exemplo: “no dia 15 de Outubro morreram…” Depois diz-se o ano da morte e o lugar onde o frei faleceu, logo depois se dizia a zona de origem do dito frei e no fim fazia-se menção a algumas notas da sua vida, das suas actividades, da sua doença e a causa da sua morte. Em relação aos freis do século XVII não era raro ler: “ morto na assi