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A mostrar mensagens com a etiqueta XXX domingo do Tempo Comum

Fé que salva!

…pedir esmola à beira do caminho O texto começa por descrever a situação do pobre cego, imerso na passividade. Está parado, dependente e insuficiente. Está à beira do caminho, e ali podia continuar, assistindo ao rumor da multidão que passa, não lhe interessando quaisquer sons, senão o das moedas a tilintar na escudela. Podemos reconhecer-nos neste cego, parado e pedinte, porque sabendo nós bem como é preciosa a visão, não é tão óbvio atinar que tenhamos falta dela. Podemos até conviver bem com a cegueira, ancorados à noite, ou à fixidez dos nossos critérios, vivendo a vida que nos sobra dos outros, dependentes do que o movimento dos outros nos dita, abrigados sob a capa de tantas escravidões. A visão traz-nos desafios; levantar-nos e atirar com a capa, exige coragem! Jesus caminha, o cego está à beira do caminho. É cego, mas um sentido ele tem: “ouviu”. “Ouviu dizer”, talvez também tenha ouvido caminhar. E àquele homem, que ouve e lê o som dos passos de Jesus, deixam de bast