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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Louvado Sejas com todas as tuas criaturas!

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Nós Te louvamos, Pai Santo,  pelo SOL ao fim da tarde reacendendo a tua imagem  na lareira que em nós arde.  Nós Te louvamos pela NEVE que alimenta os altos montes    e Te cantamos pela CHUVA que dá de beber às fontes. Nós Te louvamos pelo VENTO   que Te aplaude nas giestas  e Te adora com as nuvens  e Te grita nas florestas.  Nós Te louvamos pelo FOGO   que tempera e alumia,  cura, aquece e purifica  as noites do nosso dia. Nós Te louvamos pelos RIOS que, descendo pela serra, vão cantando nas quebradas e regando a nossa terra. Nós Te louvamos pela BRISA que abre o espírito da gente  e prepara para a escuta da Palavra e do Silêncio Nós Te louvamos pelas FLORES ,  variadas do canteiro, que nos fazem conhecer-Te Bom e Belo e Verdadeiro. Nós Te louvamos pelos FRUTOS ,  selo doce de ternura com que vais  autenticando tua imagem na criatura.  Nós Te louvamos pelos MARES abraçando os Continentes,  fecundando e preservando mil  tesouros tão diferentes.  Nós Te louvamos, Pai Santo

Padre Pier Aldo: 40 ANOS DO SACERDÓCIO (1970-2010)

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Recebi esta manhã esta bela mensagem/testemunho do meu caríssimo frei Pier Aldo, capuchinho e missionário em Cabo Verde desde 1990. Enquanto com ele agradeço a Deus pelas graças que lhe dispensou durante estes anos de padre e irmão também agradeço-lhe pelo seu trabalho, amizade, simpatia para com o nosso povo e a nossa Igreja e agradeço pela sua vida doada para a causa do Evangelho. Eis a mensagem do Frei Pier Aldo: Louvarei para sempre o nome do Senhor com um imenso obrigado a Deus Era por volta das 4 horas da tarde do Domingo 30 de Agosto de 1970 , na Igreja paroquial da cidade de Busca (Itália) quando iniciei a minha caminhada sacerdotal. Já passaram 40 anos do meu pequeno e pobre serviço presbiteral, e sempre com a mesma alegria e emoção da primeira hora vou cantando ao Senhor a minha acção de graças, porque Ele olhou para o trabalhador da sua vinha e me acompanhou nesta longa viagem com imensa bondade e paciência. Foram anos inteiramente trabalhados pela graça de Deus que

A missa é uma Festa!

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"A Missa é uma festa muito alegre, a Missa é uma festa que dá luz!" Recordo muito bem deste refrão de uma bonita canção que se cantava na minha Paróquia natal quando ainda era adolescente. Efectivamente para mim e para os meus pares a Missa dominical na nossa Paróquia era uma festa muito participada e muito animada. Depois Domingo era uma ocasião para encontrarmos, num ambiente diferente que não a escola, os amigos e porque não as belas raparigas de quem éramos apaixonados ou enamorados.  Para mim era o dia em que se realizava também o encontro da JuFra que era sempre um prazer.  Enfim.... a Missa e o Domingo eram uma festa muito alegre e efectivamente eram uma festa que dava luz para toda a semana que se seguia feita de estudos e de relativo stress . Naturalmente cresci e tornei-me um jovem adulto e responsável da minha fé. A Missa continuou e continua sendo uma festa muito alegre e que me dá luz e me dá à Luz. Hoje, posso juntar a minha voz àquele grupo de cristãos que no a

Diante de Deus e dos homens!

Há muitos “manuais de boas maneiras” para saber como organizar uma festa, uma recepção, para que cada convidado se encontre à vontade à mesa, não se sinta ferido na sua honra – ou na sua vaidade! Hoje, Jesus dá-nos indicações de protocolo: “Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar”. Jesus não quer que soframos uma humilhação! Não vai longe o tempo em que, na Igreja, se dizia: “Para crescer em humildade, é preciso suportar humilhações!” Mas suportar humilhações leva geralmente a ser humilhado, mas não a se tornar humilde! Ora Jesus, precisamente, não quer que sejamos humilhados. Deseja mesmo que sejamos honrados. Ele veio para que cada um ganhe de novo a sua verdadeira dignidade, volte a manter-se de pé. Mas, evidentemente, Jesus não

O Senhor me deu irmãos!

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Já se sabe que entre os jovens de todos os tempos e Francisco de Assis existe um feeling especial e assim muitos se deixam fascinar pelo Santo de Assis. É raro encontrar um jovem que não tenha ouvido falar dele. Muitos porém não se deixam ficar pela curiosidade mas decidem de viver o Evangelho à maneira de Francisco. É o caso concreto da Juventude Franciscana. Outros tantos jovens ainda, na melhor da sua juventude, decidem com generosidade de se consagrar numa das Ordens Franciscanas ou Congregações da Familia Franciscana. Foi exactamente isto que aconteceu com três jovens no Domingo passado. Flávio, Odair e Inelson acolheram o convite do mestre e decidiram abraçar o ideal evangélico na Ordem dos Capuchinhos. Estes jovens, como Francisco despiram-se de velhas ilusões para vestirem com o santo Hábito capuchinho que é evocação da simplicidade, minoridade e pobreza. Vestiram-se do Hábito que é da cora da irmã terra e tem a forma da cruz, para nos recordar que é em Cristo morto e resuscit

Pensar a própria salvação!

Eis uma questão que fez correr muita tinta ao longo da história da Igreja: “Senhor, são poucos os que se salvam?” Uma corrente como o jansenismo – que não é só do passado! – acreditava no pequeno número dos eleitos. Poderíamos encontrar sem dificuldade outros exemplos desta tentação. Sem dúvida, outras palavras de Jesus parecem ir no mesmo sentido: as que falam do largo e espaçoso caminho que leva à perdição, em que muitos se comprometem; as que falam da porta estreita que leva à Vida, em que poucos a encontram. Mas, em contraponto, Jesus declarou aos seus apóstolos: “Na casa de meu Pai, há muitas moradas”. Notemos, primeiro, que São Lucas escreve o seu Evangelho quando os cristãos são já perseguidos e as tensões se tornam cada vez mais vivas entre as comunidades cristãs e o judaísmo. A ruptura não está longe de ser dolorosamente consumada. O evangelista recorda-se aqui de um aspecto em que Jesus quer despertar a atenção dos seus compatriotas. Abraão, Isaac e Jacob e todos os profeta

O teu Rosto Senhor eu procuro!

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Se por absurda hipótese Deus quisesse inscrever-se no Facebook, Hi5 ou Orkut, para poder ser nosso “amigo” qual seria a foto que colocaria no seu perfil? Se entrarmos nestas “redes sociais”, que vai muito de moda hoje em dia, encontrámos milhares de grupos que trazem o nome de Deus (por amor ou por desprezo). Cada um traz uma imagem ou um símbolo que acredita falar de Deus. Interessante é que encontrei um perfil que não encontrou melhor solução para a foto do perfil que uma moldura vazia. De todas as imagens de Deus que a arte soube exprimir o vazio é seguramente a formula mais ambígua de todas. Se de um lado mostra a grande insuficiência da criatura em exprimir o divino., do outro lado pode dar origem a um sentido de impossibilidade de relacionar-se com Deus. O inacessível pode tornar-se o inexistente. Mas Deus tem ou não um rosto? Procurar o Rosto de Deus é o grande desejo do homem. De facto, o homem é um ser aberto ao infinito e a necessidade do absoluto faz parte da sua estrutur

Maria, obra prima do amor de Deus!

Clara e Francisco, dois enamorados de um único Senhor!

"Escrevi esta reflexão a pedido de Thiago, jufrista brasileiro para o blog: http://jufrabrasil.blogspot.com o reproduzo aqui como foi publicado." Carissimas irmãs e carissimos irmãos da JuFra do Brasil, Paz e Bem! O nosso caro irmão Thiago, formulou-me o convite de partilhar convosco duas linhas sobre a nossa Irmã e mãe Clara de Assis e a sua relação com o nosso Irmão de Assis, o Frei Francisco. Aceitei de bom agrado fazê-lo esperando que seja útil para o vosso caminho. Desde já agradeço a simpatia fraterna de muitos de vós a meu respeito. Deus vos abençoe na sua paz e no seu bem! Muito, longo os séculos, já se escreveu e se disse sobre a figura singular de Clara e da sua relação com Francisco. Portanto, não direi nada de novo ou de melhor. Não se pode pensar em compreender a figura de Francisco com toda a sua novidade evangélica sem associar à sua vida e à sua história Clara de Assis, sua conterrânea e, como a chamam, a “plantazinha” de Francisco. Clara é efetivament

Vigilância e Confiança!

Decididamente, Jesus não se cansa de chamar os seus discípulos a uma vida de pobreza, no Evangelho deste domingo e do domingo passado. Mas Ele próprio sabia bem que o dinheiro é necessário para viver. O grupo dos apóstolos tinha uma bolsa comum. São Paulo fará um peditório, que dará uma grande soma, para a Igreja de Jerusalém. Segundo o Evangelho, a pobreza não é a miséria. Já domingo passado Jesus nos convidava a sermos ricos em vista de Deus e não a amealharmos para nós mesmos. Hoje, diz uma pequena frase muito esclarecedora: “Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino”. O Pai quer encher-nos com a sua Plenitude. Mas isso supõe, da nossa parte, uma atitude de despojamento para nos tornarmos disponíveis e acolhedores do dom de Deus. Recordemos que somos apenas criaturas. Não somos a nossa própria origem. Desde o início da nossa existência, devemos primeiramente tudo receber, a começar pela vida. Numa palavra, devemos, em primeiro lugar, ser amados par

Crer em novas fronteiras!

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"Morreu no mar a gaivota mais esbelta, A que morava mais alto e trespassava De claridade as nuvens mais escuras com os olhos" A Elegia à Gaivota, de Sebastião da Gama, bem pode ser uma "parábola" do jovem inquieto. Do jovem que não fica sentado na areia da praia, sem arriscar na aventura da vida. As Estatísticas falam duma faixa juvenil demasiado satisfeita, sem preocupações pelas grandes causas. Os Jesuítas portugueses reuniram-se para umas Jornadas de Estudo. Tinham como Temática: "Crer na fronteira; Crer em novas fronteiras". Um deles, que trabalha com jovens universitários, reconhece que uma faixa da nossa juventude não voa muito alto nem é trespassada por grandes inquietações. Pergunta: em que gastam o tempo muitos jovens adolescentes? Vemo-los muito agarrados ao telemóvel, quando passam pela rua e, até, sentados a estudar, com fios a encher de ruídos os ouvidos. Estruturados por esta superficialidade, é difícil descer à profundidade onde se p

Porciúncula, cabeça e mãe dos Frades Menores!

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Diversos textos, das assim chamadas "fontes franciscanas", falam do sentido e do valor que este lugar passou a ter na vida de São Francisco, e posteriormente considerado "cabeça e mãe dos Frades Menores". 

 "Vendo o bem-aventurado Francisco que o Senhor queria aumentar o número de seus frades, disse-lhes um dia: 'Caríssimos irmãos e meus filhinhos, vejo que o Senhor quer fazer crescer a nossa família. Parece-me que seria prudente e próprio de religiosos irmos pedir ao Senhor Bispo ou aos cônegos de S. Rufino ou ao abade do mosteiro de São Bento uma igreja pequena e pobre onde os frades posssam recitar as horas e, ao lado, uma casa pequena e pobre, de barro e de vimes, onde os frades possam descansar e fazer o que lhes for necessário. O lugar que agora habitamos já não é conveniente e a casa é exígua demais para nos abrigar, visto que aprouve ao Senhor multiplicar-nos. ... Foi então apresentar ao bispo o seu pedido, que lhe respondeu assim: "Irmão, n