sábado, 6 de novembro de 2010

Uma existência nova!


Não nos riamos desta história ridícula, inventada pelos saduceus. É verdade que uma prescrição da Lei de Moisés dizia que uma mulher que não tinha tido filhos e que se tornara viúva devia casar com o irmão do defunto para ter um filho que seria considerado como o filho deste defunto. A história dos saduceus é rocambolesca. Mas estes últimos, contrariamente aos fariseus, não acreditavam na ressurreição, com o pretexto de que Jesus não lhes havia dito nada sobre isso. Então, querem apanhar Jesus em falta, Ele que acreditava na ressurreição. Com a sua história, eles ridicularizam Jesus e a crença na ressurreição. Ora, esta ideia da ressurreição não é hoje mais evidente do que há dois mil anos. Os gregos reencontrados por São Paulo não acreditavam nisso. E hoje, os cristãos, mesmo muito “praticantes”, são cada vez mais numerosos a aderir à teoria da reincarnação. É verdade que nunca se viu ninguém voltar do além da morte, enquanto se fornecem quantidades de testemunhos de pessoas que dizem ter recordações de uma vida anterior. No fundo, os saduceus são seriam estranhos entre nós hoje! Reconheçamos que a ressurreição é uma realidade muito misteriosa para nós. Quando Jesus ressuscitado apareceu aos seus discípulos, teve que usar muita pedagogia, persuasão e repreensões para os convencer de que era verdadeiramente Ele. Eles não acreditaram imediatamente! Hoje, o cerne do ensinamento de Jesus é sua palavra: “E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça-ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos”. Deus, o Criador, está para além do tempo. Se Ele ressuscita cada ser humano, é por um acto infinito e eterno de amor criador. Ele dá um nome único, pessoal a cada homem. Ele nunca poderá retomar nem suprimir este acto. Cada ser humano que vem ao mundo é verdadeiramente um “pedaço de eternidade”. Cada ser humano será para sempre “ele” e não um outro. Cada ser humano viverá para sempre, enraizado no amor eterno de Deus. Pela sua ressurreição, Jesus abriu-nos o caminho da nossa própria vida em plenitude em Deus. (www.dehonianos.org)

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