Construir sobre a rocha!



No Evangelho deste IX Domingo do Tempo Comum reconhecemos duas partes. A primeira diz-nos que Jesus não faz qualquer distinção entre os homens: não é porque dissemos: “Senhor, Senhor”, profetizado e realizado milagres em seu nome que seremos reconhecidos por ele naquele dia, mas só se tivermos feito a vontade do Pai, assim como ele fez. A vontade do Pai é que ouçamos e acreditemos naquele que enviou, pois somente através da fé em Jesus Cristo, recebemos a justiça de Deus, como sugerido na segunda leitura deste Domingo. Se tivermos fé, no entanto, ouviremos esta resposta: “não vos conheço”.
Na segunda parte, Jesus diz que podemos reagir de duas maneiras diferentes diante das suas palavras. Devemos entender que este discurso, juntamente com o da montanha, é uma síntese do seu ensinamento. De facto a justiça, a esmola, a oração, o abandonar-se à Providência são a regras de ouro do seu ensinamento: “Fazei aos outros o que quereríeis que eles vos fizessem”. Regra que João traduz assim: “Este é o meu mandamento:. ameis uns aos outros como eu vos amei” Podemos pôr em prática as palavras de Jesus, e neste caso, estamos a construir sobre a rocha, não confiando excessivamente nas nossas próprias forças ou nas nossas obras, mas em Cristo. “De facto ninguém pode lançar um outro fundamento, além do que já está lá, que é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3,11). Mas podemos também, não pôr em prática as suas palavras e, portanto, construir sobre a areia, destinando-nos a sucumbir às primeiras dificuldades.
Que Jesus Cristo seja sempre para nós uma pedra e uma fortaleza, onde sentir-nos seguros.

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