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A mostrar mensagens de julho, 2013

A benção nocturna de Jacob

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A Bíblia nos conta uma história singular. É a história da benção nocturna que Jacob recebe do homem desconhecido que lutou com ele durante toda a noite. Quando era jovem Jacob tinha conseguido enganando o seu pai Isaac a benção do primogénito, suscitando assim contra si a ira do seu irmão Esaú. Esta benção aparece aqui como algo de muito tangível, algo que não se pode dar duas vezes. Jacob está em vantagem em relação ao seu irmão Esaú. A benção do primogénito consiste no facto que agora Jacob será senhor dos seus irmãos.   Parece que Jacob tenha conseguido todas as coisas. Volta para casa com grandes riquezas, as suas duas mulheres e muitos filhos. Mas anunciam-lhe que o seu irmão Esaú vem ao seu encontro. Então sente medo. Esaú representa a sombra de Jacob. Ele deverá enfrentar a própria sombra para que a sua vida se torne verdadeiramente uma benção. A Bíblia no lo descreve na luta nocturna com um homem obscuro que se faz reconhecer como o anjo de Deus. Os dois lutam na noite, sem

Bem aventurados NÓS!

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É preciso uma certa coragem para o dizer. Passar à outra margem, esquivar o fogo e o enxofre que descem, de vez enquanto, do céu são experiências que põe a dura prova de paciência de todos. Entretanto não todos têm a liberdade de afirmar a própria incredulidade. Tomé o fez, em nome de todos. Sobretudo de quem fica - talvez por sincera devoção - pávido de espírito.  Se a incredulidade não pode, por certo, passar por virtude, é igualmente verdade que pode tornar-se muito sagrado e precioso momento em que nós nos encontramos a passar por ela. Ao menos é isso que anuncia o evangelho de hoje. Ultrapassando as portas fechadas da comunhão ferida dos discípulos, o Senhor Jesus mostra como a sua ressurreição é uma alegria que pode - e quer - resgatar-nos de todas as separações que estejam consumando no nosso coração. Inclusive aquela que risca fazer-nos estranhos a nós mesmos e à plenitude dos nossos desejos.   O Senhor Jesus não se deixa nunca vencer pelo temor quando procuramos barri