"Vinde e vereis!”... com estas palavras responde o Senhor aos primeiros discípulos que desejavam conhece-lo, saber onde habitava, conhecer a intimidade da sua pessoa. São palavras que poderiam desiludir um pouco: não podia explicar, não podia dar uma bela lição de catequese que resolvesse um pouco de problemas em vez de convidar para um caminho? Não podia dar umas regras, como no fundo pede o jovem rico, que consintam haver a vida eterna, a vida verdadeira? Se o cristianismo fosse uma filosofia, se fosse simplesmente uma moral poderia funcionar exactamente assim: escutamos a palavra do Senhor e, se nos convence a pomos em prática. Mas o cristianismo não é nada de tudo isto. O cristianismo é uma pessoa, um evento, é Jesus Cristo. Então para compreendermos a que somos chamados, para entendermos a nossa vocação a verdade da nossa vocação não temos outra possibilidade senão aquela de caminhar atrás dele. Caminhar com ele para aprender a olhar as coisas como ele.
“Vinde e vereis”: é um convite do Senhor para confiar-lhe a nossa liberdade, é um despertar dentro de nós o desejo de uma vida verdadeira e plena. Mas tudo isto não é possível abraçá-lo só com a inteligência é preciso fazer experiência, é necessário pôr em jogo a própria liberdade, é necessário confiar. Só assim a proposta do Senhor pode parecer convincente e realizável. Convincente porque é capaz de dar resposta aos interrogativos mais profundos da vida e realizável porque não se pede nada senão o estar com ele, aceitar a proposta de um caminho juntos!
Bom caminho!
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Zacarias, o mudo que fala de Deus!
"Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. 58 Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. 59 Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. 60 Mas, tomando a palavra, a mãe disse: “Não; há-de chamar-se João.” 61 Disseram-lhe: “Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.” 62 Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: “O seu nome é João.” (Lc 1,57-63) O versículo 62 deste texto bem conhecido apresenta, aparentemente, uma dificuldade de interpretação. Em Lc 1,20 lemos: Vais ficar mudo, sem poder falar, até ao dia em que tudo isto acontecer, por não teres acreditado nas minhas palavras, que se cumprirão na altura própria. A tradução deste versículo pode começar de outro modo: Vais ficar em silêncio e sem capacidade (força) para falar. Não é absolutamente linear que o verbo siwpáw sig
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