sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ergue-se Deus o Senhor!



O Senhor Ressuscitado voltou para a Galileia pagã. É ali que ele tinha iniciado a anunciar a conversão e o Evangelho do Reino (Cf. Mt 4,15.17.23). É ali, naquele lugar de fronteira, que ele tinha marcado encontro com os seus discípulos, que se afastaram quando ele, o pastor, tinha sido ferido (Cf. Mt28,8-10). Voltou aos lugares do início, para dar-lhes a plenitude: o ressuscitado é a luz decisiva que ilumina todos aqueles que caminham nas trevas e na sombra da morte.
Ele convocou os discípulos sobre uma montanha, como ao início também os tinha conduzidos sobre o monte, quando falou-lhes anunciando a via da felicidade do Reino dos céus (Cf. Mt 5,1). Deus também tinha convocado o povo aos pés do Sinai quando quis fazer dele a sua “ekklesia” (cf. Es 19). O Ressuscitado está sobre esta montanha em Galileia, que simboliza o encontro entre o céu e a terra, declarando-se, solenemente, como aquele que recebeu toda a autoridade nos céus e sobre a terra (Cf. Mt 28,18). Do cimo desta montanha ele envia os discípulos- e neles, com eles, todos nós que os seguimos longo a história- para convocar a Igreja para reuni-la dos quatro pontos cardeais do mundo no seu Reino; ninguém é excluído pela palavra e pela partocipação á vida da família divina: a comunhão do Baptismo com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Cf. Mt 28,19-20).
Hoje nós, como os onze discípulos sobre a montanha, o adoramos e reafirmamos a nostra obediência ao seu comando missionário. Ele parece ausente mas na verdade está sempre presente entre nós (Cf. Mt 28,20). É por isso que se fez homem no seio da Virgem Mãe: para ser o Emanuel, o Deus connosco (Cf. Mt 1, 23) até ao fim do mundo.

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