sábado, 2 de outubro de 2010

Quero ser Amor!

Os Santos nos surpreendem! Num periodo em que os homens da Igreja se destroem uns aos outros em busca de poder  e prestigio (a afirmação é forte mas não é minha mas é do Santo Padre que no entanto partilho na íntegra) eis que, graças a Deus, nos sãos apresentado logo ao início deste mês de Outubro, mês das missões, duas figuras incontornáveis da santidade cristã: Teresa de Menino Jesus e Francisco de Assis.  Eu há muito tempo deixei de imaginar os santos como pessoas celestes, distantes e distraídas da nossa realidade. Para ser verdadeiro desde quando conheci Francisco de Assis os santos tornaram-se para mim uns amigos que me inspiram constantemente nesta luta titânica para ser sal da terra e luz do mundo
Santa Teresa de Menino Jesus que passou toda a vida fechada num Mosteiro foi declarada padroeira das Missões e Doutora da Igreja. De facto sempre quis ser missionária e não cessava de rezar por aqueles pelo mundo anunciavam a Boa Notícia. Desmente categoricamente aqueles que pensam que a vida religiosa é fuga do mundo e da história. Embora sem sair do Mosteiro o seu coração era aberto ao mundo. Teresinha viveu intensamente a sua vocação por isso é Doutora da Igreja. Ensina-nos a trilhar os nossos dias na humildade. Aquela humildade que tanta falta faz hoje à nossa Igreja e à nossa sociedade. A única ganância desta pobre senhora era ser na Igreja o Amor. “Compreendi que a Igreja tinha um corpo, composto de diferentes membros, não lhe faltava o membro mais nobre e mais necessário. Compreendi que a Igreja tinha um coração, e que este coração ardia de amor. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja agirem, que se o amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue…” Compreendeu tudo! De facto todo o nosso frenesim para ocupar lugares de prestigio e poder, para recebermos vénias e considerações nada são porque vazio de amor. Devíamos aprender desta Santa tanto actual. 
A outra grande figura de santidade é Francisco de Assis, pai e fundador da nossa fraternidade, irmão universal. Este jovem viveu também ele, como nós, num período difícil da história da Igreja e enquanto outros procuravam a frescura do Evangelho abandonando a Igreja Francisco a encontra continuando fiel ao Evangelho que se torna Regra de vida e, fiel ao magistério da Igreja ao qual se submete.  
Estes dois santos fazem-nos entender que a beleza de ser discípulo do Senhor está na caridade e na humildade e não nas lutas de cadeira. O amor e a humildade são virtudes de todo o cristão autentico e não somente destes dois gigantes da santidade. 

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