quinta-feira, 27 de maio de 2010

Deus é Amor! Santissima Trindade




O pintor crente Roublev tentou mostrar a relação de amor que existe entre o Pai, o Filho e o Espírito, numa troca de olhares: quando o Pai e o Filho se olham, cada um guarda a sua personalidade e revela ao mesmo tempo a personalidade do outro, e esta relação de amor faz existir o Espírito que olha o Pai e o Filho, eles próprios deixando-se olhar, olhando ao mesmo tempo o Espírito de Amor que faz a sua unidade. Muitas vezes basta um olhar para dizer muitas coisas, basta um olhar para dar de novo esperança, confiança, vida, basta um olhar para dizer “amo-te!” e ouvir dizer em eco: “amo-te!” A Trindade é um intercâmbio de “amo-te!” Há unidade e, ao mesmo tempo, personalidades diferentes: cada um diz “amo-te!” e pode acrescentar “eu sou amado!” Tal é o segredo da sua existência e da sua eternidade. Mistério! Não por ser incompreensível, mas por, sem cessar, merecer ser melhor compreendido. E a Trindade não é o único mistério, a humanidade também o é, porque criada à imagem de Deus, homens e mulheres capazes de dizer “amo-te!” e capazes de dizer “eu sou amado!” (http://www.dehonianos.org/)

domingo, 23 de maio de 2010

VEM, ESPÍRITO SANTO!

«VEM, ESPÍRITO SANTO!

Sem ti:

Deus fica muito longe;
Cristo permanece no passado;
o Evangelho é letra morta;
a Igreja, uma simples organização:
a Autoridade, despotismo;
a Missão, uma forma de propaganda:
o Culto, uma simples cerimónia;
e a Vida cristã, uma moral de escravos.
VEM, ESPÍRITO SANTO!
Contigo:

o Cosmos fica elevado e geme em gestação do Reino;
o Homem luta contra a «carne»;
Cristo Ressuscitado está presente;
o Evangelho é poder e vida;
a Igreja é ícone da comunhão trinitária;
a Autoridade, um serviço libertador;
a Missão, um novo Pentecostes;
a Liturgia, memorial e antecipação;
e toda a Vida cristã fica deificada.»

Ignace Azim, Metropolita Ortodoxo de Lattáquia

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Um presença Libertadora! Solenidade de Pentecostes



Por vezes, é preciso coragem para dizer a verdade e para ser verdadeiro. Jesus sabia que os seus discípulos encontrariam muitos obstáculos para O testemunhar, Ele que é a Verdade. Então Ele promete um Defensor, Alguém que os inspirará, que lhes soprará as palavras que é preciso dizer, que respirará neles o sopro do amor, que os levará a agir em seu Nome, que os animará para fazer memória d’Ele. Este Defensor é o Espírito de Verdade, precisa Jesus, o seu Espírito. Será, pois, o seu modo de estar sempre com eles; assim, não nos deixa órfãos. São necessários sinais para manifestar esta presença do Espírito do ressuscitado. No Pentecostes, evoca-se o fogo, porque o Espírito Santo vai “queimar” a Igreja, a fim de que ela abrase o mundo para o aquecer e iluminar com o seu Amor… Evoca-se o vento, porque o Espírito vai soprar como uma tempestade e, então, transformar, refrescar… Evoca-se a multiplicidade das línguas, porque o Espírito é dado a todos numa Igreja que se diz universal… No Pentecostes, passa-se qualquer coisa. Mas o Pentecostes é hoje! (http://www.dehonianos.org/)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Disto sereis testemunhos!! Ascensão do Senhor







A tristeza torna o rosto sombrio e as lágrimas estorvam a vista. Os discípulos conheceram a tristeza e a decepção, não podem reconhecer o Ressuscitado que caminhava ao seu lado. Serão necessários os olhos da fé para nomear Aquele que está vivo, para se alegrar n’Ele, para O anunciar. A fé, assim, não mergulha na nostalgia. Se ela se volta para o passado, é para fazer memória. Orienta-se, sobretudo, para um futuro que já não será mais como antes. Qual é, então, o segredo dos discípulos para que estejam alegres depois da partida do seu Mestre? Muito simplesmente a sua presença, mas “de outro modo”. Doravante, Ele está sempre com eles; receberam a força do Espírito Santo, actualizam a sua mensagem, fazem memória dos seus gestos, tornando-O realmente presente no meio deles. Eles vivem na alegria porque sabem que Ele está com eles até ao fim dos tempos e que sem Ele nada podem fazer. Ele prometeu, Ele manterá as suas promessas! “Enquanto Jesus os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu”. Mas é onde, o céu? Segundo o dicionário, é o espaço visível acima das nossas cabeças, que limita o horizonte. Hoje, os homens são capazes de ir ao espaço. O primeiro cosmonauta russo, em 1961, regressou à terra declarando que não tinha encontrado Deus! Manifestamente, Lucas não fala desse céu! Os astronautas vão para o espaço para melhor o explorar. Jesus, pela sua ressurreição, foi para lá do espaço, saiu do nosso espaço-tempo. Mas o que pode querer isso dizer? Reconheçamos que não temos qualquer experiência dessa realidade, pela simples razão de que continuamos fechados neste espaço-tempo. O que falamos, na Ascensão, tem a ver com a fé, com a confiança que podemos ter em Cristo e nas testemunhas que O viram separar-Se deles. Não há qualquer prova nem demonstração “científica” para esta subida ao céu de Jesus! Uma vez mais, somos convidados a situar-nos num outro registo, o do amor. É a nossa própria experiência: quando amamos, quando conhecemos momentos de intensa felicidade, gostaríamos que o tempo parasse, não para que tudo se acabe mas, ao contrário, para que esta felicidade que atinge todo o nosso ser seja como que eternizada. Gostaríamos de poder parar o tempo. Mas é o tempo para o amor. Ora – aí está a nossa fé – Jesus veio habitar este desejo de eternidade em nós, para o levar à sua plena realização. Vivendo a sua vida de homem, imergiu no amor que preenche os desejos humanos mais autênticos. Ressuscitando, fez entrar todos estes desejos no mundo do amor infinito. É desse céu que se trata hoje, para lá de tudo o que possamos imaginar ou desejar. Em cada Eucaristia, acolhemos em nós a presença de Jesus ressuscitado que vem alimentar e fazer crescer o germe da vida eterna. E, no dia da nossa morte, Jesus far-nos-á entrar no “além”, no “céu”, no mundo do amor sem qualquer limite… (www.dehonianos.org)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Jerusalém, Jerusalém! VIDomingo da Pascoa

Jesus gostava de dizer que nunca estava só. Vemo-l’O retirar-Se para a montanha, sozinho, mas para se juntar a seu Pai. E promete aos discípulos não os deixar órfãos porque lhes enviará o seu Espírito, o Espírito Santo, o Defensor. Na hora das grandes confidências, pouco tempo antes da sua paixão, Jesus anuncia aos seus discípulos que virá habitar neles com o seu Pai, na condição de permanecerem fiéis à sua palavra. Parece dizer: “se quereis que venhamos habitar em vós, aceitai permanecer fiéis a toda a mensagem que vos transmiti”. Não somente o Pai e o Filho querem habitar nos discípulos, mas o Espírito Santo também habitará neles para os ensinar e fazê-los recordar-se de tudo o que Jesus lhes disse. Sabemos que há duas formas de morte: a morte física e o esquecimento. Jesus veio anunciar aos seus discípulos que, após a sua morte, Ele ressuscitará, e o Espírito Santo ajudará os discípulos a não esquecer o que fez e disse: eles farão memória, recordando-se d’Ele, mas, sobretudo, proclamando-O vivo hoje até à sua vinda na glória. (http://www.dehonianos.org/)


Atualidade

O carinho do Papa Francisco que irrita muitos padres

É uma coisa maravilhosa mas, por exemplo, também João Paulo II foi à cadeia encontrar o seu assassino Ali Agca. Mas desta vez, aposto, ...

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