É o Senhor!



A vida retomou o seu ritmo para os apóstolos: reencontram a sua profissão, o seu barcos e as redes, mesmo se a vida já não é como antes. Viram o Ressuscitado, Ele apareceu-lhes, reconheceram-n’O, o Espírito foi derramado sobre eles, mas a passagem do ver ao reconhecer não é evidente. João, já diante do túmulo vazio, viu e acreditou. É necessário o seu acto de fé proclamado – “É o Senhor!” – para que Pedro se lance à água para a pesca. Encontramos a espontaneidade tão humana de Pedro e, ao mesmo tempo, a sua espontaneidade de crente. Os discípulos fazem, nesse dia, a experiência da prodigalidade do amor de Deus: não conseguem arrastar as redes, dada a quantidade de peixe. Fazem também a experiência da universalidade da salvação: havia 153 grandes peixes, número que evoca, segundo S. Jerónimo, todas as espécies de peixes enumerados na época. É, então, graças a um sinal que os discípulos reconhecem o Ressuscitado. Jesus Cristo não tem mais necessidade de dizer quem Ele é… Eles sabem que Ele é o Senhor.

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